terça-feira, 20 de janeiro de 2009


Tratamentos de Inverno em pomares de folha caduca

Quando termina e Verão e começa o Outono vêm as chuvas e o frio e a natureza começa a preparar-se para entrar em repouso: alguns parasitas das plantas vão-se reproduzir e constituir as suas formas de hibernação; algumas plantas vão perder as folhas. Por isso, é fundamental actuar nesta fase e impedir ou diminuir as formas hibernantes dos parasitas (que poderão infectar a planta aquando da rebentação da Primavera seguinte), assim como proteger as feridas deixadas pelo local de onde as folhas se desprendem das plantas, bem como outras feridas, feridas essas que podem ser portas de entrada dos parasitas para dentro da planta. Desta forma, é importante realizarem-se alguns tratamentos, que abaixo se indicam:

1º tratamento: Início das chuvas de Outono, a partir de final de Setembro, no máximo até final de Outubro se não houver chuva, com um produto à base de Captana ou Mancozebe ou Tirame.


2º Tratamento: De meados de Novembro a meados de Dezembro, quando mais de metade das folhas tiverem caído, com um produto à base de cobre (Kocide, ou Cupravit, ou Calda bordalesa)


3º Tratamento: A seguir à poda (Janeiro/Fevereiro) – utilizar um produto à base de cobre e o mais possível logo após a poda (quando a poda demora vários dias, e, principalmente, quando se prevê chuva, há interesse em tratar, entretanto, as árvores já podadas antes de terminar de podar as restantes).


4º Tratamento: Um pouco antes da rebentação das plantas, cerca de uma semana antes (ter em atenção que umas espécies rebentam primeiro que outras) – utilizar uma mistura de Óleo de Verão e insecticida (400ml de óleo de verão + 20ml de Pirifos para 10 litros de água). Este tratamento é fundamental para combater as formas hibernantes de insectos e diminuir, assim, a intensidade dos ataques que se podem verificar na altura da rebentação e durante todo o período vegetativo.



Jorge Rafael

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

ASSOCIATIVISMO


“ A UNIÃO FAZ A FORÇA”

Velho e sábio ditado, não haja dúvidas!

Felizmente, parece que os Agricultores de Sintra, apesar dos inúmeros problemas que atravessam, há muito que perceberam este velho e sábio ditado.

Na realidade, com facilidade se observa, o nosso Concelho tem várias Organizações Associativas e Cooperativas, das quais se destacam:

Adega Regional de Colares
Cooperativa Agrícola de Sintra
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo
Agrupamento de Defesa Sanitário
Associação dos Produtores de Frutos Tradicionais da Região de Colares

Assim, desta forma verifica-se que, pese embora a Agricultura do Concelho de Sintra se encontre bastante deteriorada, os seus Agricultores são capazes de se reunir em redor das suas Associações e Cooperativas, procurando melhor defender os seus interesses.

Porém, como é evidente, esta situação ainda não é suficiente.

De facto, como dissemos, a nossa Agricultura encontra-se com imensos problemas, como os nossos Agricultores bem sabem, porque vivem as suas dificuldades no dia a dia.

Por ser assim, a Direcção da AGROCOL defende:

Que os poderes públicos – Autarquia e Ministério da Agricultura, por exemplo – apoiem a Agricultura de Sintra e os seus Agricultores;
Que, no âmbito deste apoio, seja estabelecido e devidamente financiado, um PLANO DE APOIO E RECUPERAÇÃO DA AGRICULTURA SINTRENSE, com recurso aos mecanismos financeiros já existentes ou outros a rever e enquadrar.

A DIRECÇÃO DA AGROCOL

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Fase experimental